LEMBRETE

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

20 de NOVEMBRO

Dia da (in) Consciência Negra

Neste dia 20.11.2010, todos nós negros e brancos, temos que comemorar o Dia da Consciência Negra, por força da Lei nº 7.879, de 27.12.2002. Pois bem, no contexto das raças humanas enfoca-se àquela que extrai-se as mais acirradas discussões no campo científico, cultural, religioso e social, que é a raça negra. O feriado estadual seria para cultuarmos a insigne memória de Zumbi, rei dos palmares, que liderou o movimento negro no Brasil, nas lutas contra os fidalgos e monarcas do império colonial, senhores dos engenhos, junto aos quilombos e senzalas, nas propriedades rurais dos insípidos coronéis. Zumbi venceu, naquela época, a epopeia daqueles injustiçados e desprovidos de quaisquer tutela seja lá de quem fosse, para a proteção e sobretudo, a valorização da raça.



Ser negro no Brasil, significa pertencer a uma parcela do tecido social, classificada como inferior em todos os aspectos culturais e sociais, iniciando-se pela remuneração da mão-de-obra do trabalhador negro com a do branco, conforme já comprovado através de pesquisas científicas sobre o assunto.



A mística de que não existe racismo no País é tão demagógica, cínica, desumana e que chega às raias da injustiça social, insculpida sob o manto da discriminação social, de forma ignóbil e camuflada, porém, perceptível a qualquer um do povo, que sofre no seu dia-a-dia, as desigualdades sociais em todos os ramos de atividades.O movimento negro no País tem conseguido objetivar várias conquistas no combate às “diferenças de oportunidades”, notadamente àquelas referentes ao campo de atuação do negro na sociedade em que vive. Um exemplo clássico dessa assertiva, é a Rede Globo, que tem avançado muito no combate a estas desigualdades oferecendo trabalho e oportunidades para negros e brancos em todas as suas programações, seja na âncora de telejornais, nas telenovelas, jornais e rádios. A Globo tem quebrado estes paradigmas com muita ênfase, aproveitando a mão-de-obra do negro de forma igualitária, sem quaisquer discriminações, o que deveria servir de exemplo para as demais empresas e instituições deste País.


Finalmente, lamentamos que o negro na atualidade, ainda necessite ser tutelado, no campo das discriminações, no direito das igualdades sociais, nas garantias constitucionais, no ingresso ao ensino de terceiro grau, ou seja: nas universidades, cujas cotas são asseguradas por meio de leis ordinárias, assim como da discriminação racial. Não podemos negar, somos tutelados no estado democrático de direito no País.



O testemunho encarnado por Zumbi, serve de exemplo vivo e permanente para todos nós negros e afrodescendentes, os quais contribuímos decisivamente no desenvolvimento sociointegrado do Brasil.

(*) Nelson Pereira Lopes – advogado criminalista e membro da OAB-Subseção de Rondonópolis

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ESPECIFICIDADES DE ALGUNS MUNICÍPIOS DE MATO GROSSO

RONDONÓPOLIS:


Município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 16º28'15" sul e a uma longitude 54º38'08" oeste, estando a uma altitude de 227 metros. Sua população em 2009 é estimada em 182.000 mil habitantes. Possui uma área de 4.165 km². O município originalmente era conhecida como "Ponte de Pedra", por causa do rio de mesmo nome que banha a região. Com a passagem da Comissão Rondon pela região, a fim de fazer levantamentos para a construção de linhas telegráficas, veio o tenente Otávio Pitaluga, que mediu e instituiu as diretrizes para uma futura cidade. Com esse projeto, a localidade foi rebatizada de Rondonópolis, em homenagem a Marechal Rondon.

CUIABÁ:

É um município brasileiro e a capital do estado brasileiro do Mato Grosso. O município está situado na margem esquerda do rio de mesmo nome e forma uma conurbação com o município de Várzea Grande. Segundo a estimativa realizada para 2009 pelo IBGE, a população de Cuiabá é de 550.562 habitantes,[2] enquanto que a população da conurbação ultrapassa os 780 mil habitantes; a sua região metropolitana possui 823.966 habitantes. Há várias versões para a origem do nome "Cuiabá". Uma delas diz que o nome tem origem na palavra Bororo ikuiapá, que significa "lugar da ikuia" (ikuia: flecha-arpão, flecha para pescar, feita de uma espécie de cana brava; pá: lugar). O nome designa uma localidade onde os bororos costumavam caçar e pescar com essa flecha, no córrego da Prainha, afluente da esquerda do rio Cuiabá.
Os primeiros indícios de bandeirantes paulistas na região onde hoje fica a cidade se situam entre 1673 e 1682, quando da passagem de Manoel de Campos Bicudo pela região. Ele fundou o primeiro povoado da região, onde o rio Coxipó deságua no Cuiabá, batizado de São Gonçalo.

JANGADA:

A denominação do município é de origem geográfica, em referência ao Ribeirão Jangada, que passa junto à sede municipal. O primeiro nome da localidade foi Passa Três, dado por antigos moradores. Por muitos anos o lugar ficou conhecido por este nome. Registra-se como famílias pioneiras as de Ricardo Firmo da Cunha, Joaquim Marques da Silva, Antonio de Almeida, Fidêncio Ribeiro e Félix José de Trindade, tendo este último, falecido aos 110 anos. O pioneiro Félix atribuía sua longevidade à tranquila e pacata vida no vilarejo do Passa Três.


CHAPADA DOS GUIMARÃES

A fundação oficial do núcleo que originou o atual município de Chapada dos Guimarães deu-se no ano de 1751. O primeiro homem branco a instalar-se em Chapada dos Guimarães foi o paulista Antônio de Almeida Lara que, por volta de 1722, abrindo a sua fazenda, depois engenho do Buriti. Lara chegou a Cuiabá em 1720 numa das levas de bandeirantes pioneiros. Em 1721, como fazia pesquisas auríferas Rio Coxipó acima, tudo leva a crer tenha sido ele um dos fundadores do Arraial da Forquilha. A primeira denominação foi Sant’Ana da Chapada, nome da célebre missão dos jesuítas comandada pelo padre Estevão de Castro. Mais tarde, o nome foi alterado para Chapada de Cuiabá. Não demorou muito e o nome foi novamente modificado, desta feita para Sant’Ana da Chapada de Guimarães.

JUSCIMEIRA

Conhecido inicialmente com a denominação de Garimpos, devido a extração de diamantes às margens do Rio Areia, a Vila de Juscelândia foi fundada em julho de 1.954, por João Matheus Barbosa, oriundo de Diamantina, Estado de Minas Gerais, e seu nome foi escolhido em homenagem ao grande político brasileiro, Juscelino Kubitschek, seu conterrâneo. A Lei nº 2.135, de 21 de janeiro de 1964, do município de Poxoréo, alterou a denominação do distrito de Garimpos para Juscelândia. No ato de sua criação, ao município de Juscimeira foram anexados os seguintes distritos: São Lourenço de Fátima, Irenópolis e Santa Elvira, com uma área total de 2.796 quilômetros quadrados.


SÃO PEDRO DA CIPA

A região tem tradição garimpeira, pois o Rio Pombas é reduto de garimpagem há muito tempo. No início da exploração os aventureiros do garimpo tinham mais facilidade em suas atividades, pois os diamantes afloravam nas encostas e leitos de rios. Com o passar do tempo foram necessários equipamentos modernos para a prospecção diamantífera. Nicola Rádica, italiano de nascimento e paulista por vocação, foi o grande pioneiro de São Pedro da Cipa. Encantou-se com as terras e matas banhadas pelo Rio São Lourenço e adquiriu terras na região. Rádica chegou ao Vale do Rio São Lourenço em 1949. O primeiro nome que o núcleo recebeu foi Centro-Nápolis. Não pegou. Foi então que surgiu o nome de São Pedro da Cipa. São Pedro por ser o santo padroeiro da comunidade e Cipa é referência à companhia colonizadora que era dona das terras em que proliferou o atual município.


JACIARA

A região onde Jaciara está localizada já era habitada há muitos anos, conforme mostram inscrições rupestres, encontradas em grutas do município. Também por ali já habitavam índios Bororós, que oficialmente formam a primeira presença humana nativa da região. Em 1877 chegaram os primeiros colonizadores, que de forma lenta e desordenada colonizam a região, que permanece assim até 1947 - 70 anos após. Foi após 1947, que alguns empresários da época, adquiriram algumas terras do Governo, com o compromisso de utilizá-las para colonização. Assim surge a CIPA - Colonizadora Industrial, Pastoril e Agrícola Ltda. Os primeiros colonos chegaram dois anos mais tarde, em 1949 onde foram plantadas as primeiras lavouras. O nome Jaciara foi extraído da obra do escritor Humberto de Campos, encontrada na Lenda da India Jaciara, a Senhora da Lua, no texto Vitória Régia. O nome tem origem Tupi-Guarani.


DOM AQUINO

Dom Aquino é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 15º48'38" sul e a uma longitude 54º 55' 04" oeste, estando a uma altitude de 283 metros. Sua população estimada no começo de 2007 era de 8.264 habitantes segundo dados do IBGE. Por volta de 1920, garimpeiros procedentes de Poxoréu abriram garimpos em Pombas, Cel. Ponce e iniciaram a povoação do atual município de Dom Aquino. A primeira denominação da localidade foi Mutum. O nome é derivado da grande quantidade de pássaros galiformes da família dos cracídeos, os mutuns. O nome foi primeiramente dado a um córrego e depois ao povoado. O nome da cidade é homenagem a D. Francisco de Aquino Correia, que foi Arcebispo de Cuiabá. Aos 32 anos conquistou o governo do estado de Mato Grosso - então província, na qual dirigiu de 1918 a 1922. O primeiro Telégrafo do Estado de Mato Grosso foi edificado pelo Marechal Rondon na cidade de Dom Aquino, mais precisamente no Ditrito de Coronel Ponce.

CAMPO VERDE

Campo Verde é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 15º32'48" sul e a uma longitude 55º10'08" oeste, estando a uma altitude de 736 metros. Sua população estimada em 2007 era de 25.924 habitantes. Possui uma área de 4811,71 km². A história da ocupação da região onde hoje está localizado o município de Campo Verde pode ser dividida em duas etapas. A primeira ainda no século 19 quando chegaram os primeiros habitantes vindos do triângulo mineiro. As famílias se estabeleceram na localidade conhecida como Buriti dos Borges e deram início ao processo de colonização. Por mais de 100 anos a região viveu apenas da pecuária e da agricultura de subsistência, até que na década de 1970, com a chegada de migrantes vindo do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Campo Verde, então conhecido como Distrito de Posto Paraná, deu um salto de progresso. Primeiro foi o cultivo de arroz que impulsionou a economia local, depois à soja ocupou o cerrado e trouxe mais riquezas para o futuro município.


NOBRES

O município de Nobres se formou à sombra de três sesmarias: Bananal, Francisco Nobre e Pontezinha. O termo Nobres, usado no plural, designa as pessoas da família Nobre: os Nobres. É portanto homenagem à família do sr. Francisco Nobre, dono de uma das sesmarias que deu origem à localidade. A movimentação na região é bastante antiga, por ser rota de passagem entre Cuiabá, Rosário Oeste e Diamantino. No ponto se onde situa a sede municipal, principiou-se uma povoação chamada de Seis Marias. Este nome é corruptela de sesmaria, termo designativo do título de terras concedido pelo poder público colonial. Com o passar dos anos o vilarejo teve denominação alterada, passando a chamar-se Bananal, graças aos extensos bananais que se plantavam nas propriedades da região. Na Divisão Territorial do Estado de Mato Grosso, de 31 de dezembro de 1936, a localidade aparece com o nome de Nobres. Em 1943, foi criado o Distrito de Paz de Nobres, jurisdicionado à Rosário Oeste. O Decreto Legislativo nº 475, de 09 de maio de 1962, desapropriou área para formação do patrimônio. Em 11 de novembro de 1963, foi criado o município de Nobres.
Colaboração
GE VIAJANDO POR MATO GROSSO.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

VIAJANDO POR MATO GROSSO ONLINE

Caros amigos temos o grande prazer de comunicar os nossos seguidores que logo estaremos com esse Grupo de Estudos online. Para que os senhores conheçam os objetivos que serão trabalhados.

Nome do Grupo de Estudos: VIAJANDO POR MATO GROSSO.



Nº máx. de vagas: 45

Nº min. de vagas: 33



Objetivos do curso:

· Contribuir com embasamento teórico ao profissional de educação que trabalhe com essa temática.

· Refletir sobre questões do Estado de Mato Grosso. (História, Geografia, Educação, Economia, Cultura, Hidrografia, Fauna, Flora...).

· Conhecer especificidades sobre conflitos da região, o (Guerra Com o Paraguai).

· Compreender o Estado de Mato Grosso na sua diversidade étnica e as influências exercidas no cotidiano das pessoas.

· Elencar as principais tendências agrícolas de Mato Grosso.

terça-feira, 13 de abril de 2010

RELIGIÃO NA CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA.


O ser humano em suas ações procura aproximar-se das pessoas que mais preza, afim de estabelecer relações mais profícuas para darem-lhe segurança de uma vivência em sociedade.


É com esse objetivo que "Religião na Contextualização Histórica", irá propor reflexões sobre a temática, afim de que o participante desse grupo de estudos tenha subsídios necessários para a compreensão de outros segmentos religiosos, além do seu. Para tanto estaremos lançando um GE através da Plataforma E-proinfo para que possamos agregar informações sobre o tema e termos mais clarividência das questões sobre a Religião.
Equipe do Evolução

segunda-feira, 15 de março de 2010

PROJETO: VIAJANDO POR MATO GROSSO III.
















Prof. Luiz Carlos Varella de Oliveira
Wilson José Soares.
Idealizadores do Projeto (2008)

















Sequencia do Projeto
Professores:
Romildo Pereira Carlos
Luiz Carlos Varella de Oliveira


Quando falamos Ciências Humanas,Sociais e suas Tecnologias em Mato Grosso, nos deparamos com variada gama de assuntos. A complexidade do nosso estado exige um levantamento dos estudos realizados para diagnosticarmos, qual deles precisamos direcionar nossos esforços. Os indígenas e os quilombolas enquanto seres humanos, que neste espaço territorial precisam ser entendidos, compreendidos e valorizados no seu dia-a-dia, pois foram e continuam sendo, construtores deste espaço, enquanto nativos ou migrantes.

Ao observarmos o mapa da América do Sul, percebemos a importância do nosso Estado nas questões geopolíticas da região. Isto é, várias saídas para o escoamento da produção regional. A saída pelo o Oceano Pacífico (Oeste), A hidrovia utilizando o Pantanal, (Em estudos Sul) e o Norte para utilizar o Rio Amazonas como via de escoamento de mercadorias. Todos esses caminhos estão em estudos, cada um com sua particularidade. Dentro desse contexto, o ser humano é o protagonista representado por indígenas, quilombolas e brancos pobres. Nossa atenção especial para os grupos humanos, bem como sua organização para a resolução dos seus problemas.

Interessante lembrar que a execução do projeto estará contribuindo à Formação Continuada, pois aproximará o professor (a) de temas que nosso estado apresenta. Dessa maneira acreditamos numa reelaboração das Práticas Pedagógicas haja vista a interação entre os profissionais da educação.

Este Grupo de Estudos (Ciências Humanas, Sociais e suas Tecnologias), pretende dar visibilidade a esses fatos, analizando-os e apontando sugestões para que sejam trabalhadas na sala de aula. Evidentemente que a prática pedagógica pode ser melhorada. Nós queremos que essa interação aconteça.Pois nosso principal foco é o aluno.
Equipe "Evolução".

quinta-feira, 11 de março de 2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

ZOOTECNIA.- JONATHAN


Um companheiro de trabalho foi graduado nessa área do conhecimento. Nós do "Evolução", queremos externar nossos sinceros agradecimentos a esse valoroso jovem que, apesar de todos os entraves, adentrou na academia e continuou sua história pessoal. Compreendemos que as "batalhas" foram árduas mas quando observamos seu sorriso franco e amistoso do dever cumprido, ficamos felizes e dizemos, continue amigo. Não esqueça: "Sua vitória é nosso sucesso".